DESMASCARANDO A ACEC

DESMASCARANDO A ACEC
ALIANÇA CONTRA A EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
— O GRANDE PERIGO DA 3ª. DÉCADA DO SÉCULO XXI —

A palavra de ordem agora, em todo o mundo é: USE A MÁSCARA!  A definição do dicionário para esta palavra é: peça com que se cobre parcial ou totalmente o rosto para ocultar a própria identidade. Claro que essa ocultação do rosto hoje, obrigatória até, tem supostamente a intenção de evitar o aumento do surto do COVID-19, no entanto, não se pode ignorar que essa atitude de se ocultar, para agir de maneira mal intencionada, é também uma terrível realidade, e nesse caso, precisa ser DESMASCARADA.

Vamos, portanto, desmascarar agora a ACEC, isto é, dar a conhecer, revelar, tirar a máscara para que mostre bem a sua cara, deixar essa ACEC descoberta.

1. UMA HISTÓRIA REVELADORA

Um dos momentos impressionantes, registrados nos Evangelhos, mostra, de maneira inequívoca, o amor e o interesse de Jesus pelas crianças, quando Ele ensinou que, para alguém entrar no Reino, precisar tornar-se como uma criancinha. Leia este texto no livro de Marcos 10:13,14: “Uma vez quando algumas mães estavam trazendo suas crianças para que Jesus as abençoasse, os discípulos as afugentavam, dizendo-lhes que não O incomodassem. Mas quando Jesus viu o que estava acontecendo, ficou muito aborrecido com os discípulos e lhes disse: Deixem as crianças virem a Mim, porque o Reino de Deus pertence àqueles que são como crianças. Não as mandem embora! Eu lhes digo que verdadeiramente todo aquele que se recusar a vir a Deus como uma criancinha, nunca lhe será permitido entrar no seu Reino”.

Nesta ocasião, lamentavelmente, a atitude dos discípulos foi CONTRA as crianças, inclusive afugentando-as. Esta atitude continua sendo reproduzida ainda hoje, e precisa ser DESMASCARADA! Ainda hoje, lideranças evangélicas, professores de Seminários Teológicos, escritores, professores de Escolas Dominicais, crentes em geral e muitos pais estão colocando embaraços para que os pequeninos venham a Cristo. É preciso identificar e desmascarar os que agem assim. Isto não é difícil.

2. ACEC – Aliança CONTRA a Evangelização das Crianças

Todos os que se colocam CONTRA a evangelização das crianças são marcados pelas seguintes atitudes:

1. NÃO ACEITAM A BÍBLIA SAGRADA COMO A PALAVRA INERRANTE DE DEUS, INSPIRADA E, PORTANTO, A AUTORIDADE FINAL.

Eles se apresentam como sábios, cheios de filosofias e conhecimentos humanos, e submetem o que DEUS fala por meio de Sua Palavra, a Bíblia, ao crivo de seus próprios raciocínios.

Na questão, por exemplo, da salvação da criança, preferem acreditar nas palavras de educadores, de psicólogos, de pessoas que afirmam que certos conceitos a criança não pode assimilar, a não ser que tenha alcançado uma determinada idade — para em seguida concluírem que não se deve evangelizar uma criança, a não ser que a mesma já tenha ultrapassado os seus 12 anos de idade.

Em Provérbios 22:6 o preceito bíblico é claro: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.” Quanto mais cedo ensinarmos aos nossos filhos a Palavra de Deus, melhor.

No texto de Marcos 10:13, 14, que deu início a este artigo, o Senhor Jesus mostra toda a sua indignação para com o fato de certas pessoas impedirem as crianças de vir a Ele. Tomar as ideias, seja lá de quem for, como pretexto para impedir as crianças de serem evangelizadas, deixa o Senhor Jesus intensamente aborrecido.

2. NÃO VEEM A NECESSIDADE DE GASTAR TEMPO COM AS CRIANÇAS, ENSINANDO-LHES A PALAVRA DE DEUS.

Eles não creem que a criança está perdida e precisa ser salva e ainda olham com desdém todo esforço evangelístico que procura levar as crianças a terem uma real experiência de salvação em Cristo.

Jesus, no registro feito em Mateus 18:10-14, afirma: “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos” e dá um exemplo de como se poderia desprezar um pequenino, usando o exemplo de um homem que tem cem ovelhas. Jesus diz que, se uma ovelhinha se extraviar, certamente aquele homem deixará as noventa e nove para ir procurar aquela que se extraviou, pois ela é importante, e ele não vai desprezá-la. No entanto, os que se colocam CONTRA a evangelização das crianças estão, na verdade, desprezando-as. E Jesus conclui: “Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos”. Quando Jesus diz que o Pai não deseja que um pequenino se perca, significa que Ele está dizendo que esse perigo existe.

3. RACIONALIZAM QUE SÓ NA ADOLESCÊNCIA PODEM SER ASSIMILADOS CONCEITOS COMO: PECADO, REGENERAÇÃO, FÉ, VALOR DO SACRIFÍCIO DE CRISTO etc

Eles fundamentam suas pressuposições em afirmações de homens famosos. O importante para eles, é “O Dr. Fulano disse isto!”, e não “Deus assim diz”.

No mesmo capítulo 18 de Mateus, no versículo 6, Jesus afirmou: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar”.  Esta passagem mostra claramente que uma criança pequena pode crer no Senhor Jesus.

Infelizmente, embora haja o aviso para os que colocam tropeços às crianças, estarão debaixo de uma terrível condenação, são muitos os que incorrem neste erro de não aceitarem as palavras do Senhor. Preferem confiar nos educadores, nos filósofos, nos psicólogos e nos “teólogos” que criticam a Bíblia.

É um grande erro afirmar que a criança precisa crescer para poder vir a Cristo. Jesus disse exatamente o contrário. Não é a criança que tem de tornar-se adulta para receber o reino de Deus, pelo contrário, é o adulto que precisa tornar-se como uma criança. “E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:2, 3).

4. PREOCUPAM-SE APENAS EM ATENDER AS CRIANÇAS NAS ÁREAS SOCIAIS: EDUCAÇÃO, SAÚDE, ESPORTE, LAZER etc.

Eles precisam recordar-se que, nos tempos do Antigo Testamento, uma geração inteira se perdeu devido à desobediência dos pais e dos líderes em ensinar a Palavra de Deus às crianças: “… e outra geração após deles se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tão pouco as obras que fizera a Israel. Então fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor…” (Juízes 2:10, 11). Eis aí o resultado de serem CONTRA a evangelização das crianças.

O grande perigo em cada época é a perda da visão da evangelização das crianças, que deixará uma geração inteira sem o conhecimento da Palavra de Deus.

Há muitas pessoas, inclusive em posição de liderança em suas igrejas, que até zombam de qualquer esforço feito para incentivar as crianças a memorizar versículos bíblicos. Ora, a Bíblia afirma, sem deixar dúvida, qual é o dever dos pais: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Deuteronômio 6:6, 7).

No Salmo 78, Asafe desafia os pais e líderes para que, em obediência às ordens de Deus, não encubram, pelo contrário, contem às crianças quem é Deus e falem do Seu poder e das maravilhas que Ele fez (vs. 1 a 6). No verso 7 deste mesmo capítulo, Asafe afirma que as crianças podem colocar em Deus a sua confiança, isto é, ter uma experiência real com Deus, se forem devidamente instruídas.  No verso 8 há a solene afirmação de que, se falharmos na evangelização das crianças, se agirmos CONTRA, acabará surgindo uma geração rebelde.

A história de Israel é uma prova do fato de que, por serem CONTRA o ensino da Palavra de Deus às crianças (não obedecendo às ordens do Senhor), os israelitas fizeram surgir uma geração rebelde após outra.

5. DIZEM QUE A EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS É DESNECESSÁRIA E PREJUDICIAL.

Eles afirmam que uma criança influenciada pelo Evangelho fica alienada, não adquirindo consciência dos problemas políticos e das injustiças sociais. Consideram que o fato de crerem na mensagem do Evangelho irá impedi-las de terem um desenvolvimento individual sadio, com senso crítico.

Mas não é isso que encontramos na Bíblia. Paulo escreveu a Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:14-17).

Em lugar de serem pessoas alienadas e com fraco desenvolvimento, as crianças, que à semelhança de Timóteo forem instruídas na Palavra desde a tenra infância, se tornarão sábias e perfeitamente habilitadas para toda boa obra, enfim, cidadãos melhores, pela fé em Cristo e pela utilização das Escrituras.

O poder de Deus tem agido na vida de crianças que, bem cedo, têm crido e recebido Jesus Cristo como Salvador pessoal. Você certamente já ouviu sobre grandes servos de Deus, no Brasil e no exterior, no passado e na atualidade, que foram convertidos na infância. O escritor destas linhas é um exemplo vivo de que a Palavra de Deus aprendida na infância “não volta vazia”.

Os argumentos e as atitudes daqueles que se colocam CONTRA a evangelização das crianças só podem ser respondidos com a Palavra de Deus. A eles também se aplicam as palavras que Jesus dirigiu aos saduceus que O interrogavam: “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22:29).

3. DUAS CIDADES, DUAS ATITUDES

Paulo, ao expor as Escrituras em duas cidades diferentes, obteve respostas bem distintas.

1. Em Tessalônica, “…os judeus, porém, movidos de inveja… alvoroçaram a cidade e… procuravam trazê-los para o meio do povo… clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, aos quais Jasom hospedou. Todos estes procedem contra os decretos de César, afirmando ser Jesus outro rei. Tanto a multidão como as autoridades ficaram agitadas ao ouvirem estas palavras…” (Atos 17:1-9).

       2. Em Bereia, tendo chegado no dia seguinte, Paulo e Silas “… dirigiram-se à sinagoga dos judeus. Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim. Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (Atos 17:10-12).

Prezado leitor, esta questão da evangelização das crianças requer um posicionamento. Ninguém pode ficar indiferente ou neutro, não sendo nem contra nem a favor. Desse modo, corre o risco de ERRAR, como diz Jesus. Examine as Escrituras, deixe a A.C.E.C. – Aliança CONTRA a Evangelização das Crianças, e venha para a A.P.E.C. – Aliança PRÓ-Evangelização das Crianças. E não deixe o preconceito impedi-lo.

A evangelização das crianças não é apenas tarefa para mulheres, senão para homens também. O rei Ezequias, depois de ter sido curado de uma doença mortal, disse algo maravilhoso em seu cântico: “… o pai fará notório aos filhos a tua fidelidade” (Isaías 38:19).

Mas fique atento, pois a equipe da A.C.E.C. continuará atuando. Você se lembra do que aconteceu depois em Bereia?  Veja só: “… logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus era anunciada por Paulo também em Bereia, foram lá excitar e perturbar o povo” (Atos 17:13).

Prepare-se para enfrentar a oposição.

4. APEC – Aliança PRÓ Evangelização das Crianças

As características dos que se colocam A FAVOR da evangelização das crianças são:

1. CREEM QUE EVANGELIZAR AS CRIANÇAS É OBEDECER À ORDEM DE JESUS.

Foi Jesus quem disse: “Ide… e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). Se Jesus deu essa ordem sem incluir qualquer restrição, nem mesmo de idade, não estamos autorizados a fazer isso.

2. GASTAM TEMPO COM AS CRIANÇAS PARA ENSINAR-LHES A PRECIOSA PALAVRA DE DEUS

A ordem do Senhor e muito clara: “Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos, e o estrangeiro que está dentro da vossa cidade, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei; para que seus filhos, que não a souberam, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra…” (Deuteronômio 31:12, 13).

Reunir também as crianças para que ouçam, para que aprendam, para que temam ao Senhor e para que cuidem de cumprir a Palavra de Deus, é exercer um ministério maravilhoso e que tem promessas especiais do Senhor como recompensa: “Os que a muitos conduzirem à justiça [resplandecerão] como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12:3).

3. ENSINAM AS VERDADES BÍBLICAS INTEGRALMENTE, SEM MEDO.

“O que ouvimos e aprendemos, … não encobriremos… contaremos à vindoura geração…” (Salmo 78:3, 4).

As verdades básicas que precisam ser ensinadas são: “Antes de tudo vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3, 4). “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hebreus 9:27, 28).

E aqueles que ensinam sabem que devem viver o que ensinam: “Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus” (Mateus 5:19).

4. ESFORÇAM-SE PARA GANHAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE CRIANÇAS ATRAVÉS DOS MAIS VARIADOS MINISTÉRIOS E DE DIVERSAS ESTRATÉGIAS, EM TODOS OS LUGARES, APROVEITANDO TODAS AS OPORTUNIDADES.

Quem ouve a voz do Senhor Jesus, dizendo: “Deixai vir a mim os pequeninos”, nunca colocará embaraços e nunca será contra. Pelo contrário.

O fato é que o SENHOR JESUS CRISTO, deseja ainda hoje, tomar nossas crianças em Seus braços, impor-lhes as mãos e abençoá-las. Ele quer salvar nossos meninos e meninas.

Nesta 3ª. Década do 3º. Milênio iniciando durante a terrível pandemia do coronavírus (COVID-29), os que fazem parte desta ALIANÇA, a aliança pró evangelização das crianças, se unirão e se esforçarão para abrir a porta da salvação para todas as crianças.

É tempo de, na dependência do SENHOR, e buscando nEle a sabedoria e os recursos, sair ao encontro das crianças. Vamos juntos, desmascarando a ACEC, usar todos os meios disponíveis para conduzir as crianças mais próximas de nós a  um encontro com o Senhor Jesus, que nos disse: “E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe” (Mateus 18:5).

5. CONCLUSÃO

Sem dúvida você já ouviu falar de John Bunyan, (1628-1688) escritor e pregador cristão. Ele escreveu entre outros livros O PEREGRINO, a alegoria cristã mais conhecida em todos os tempos.

Outro cristão também grandemente usado por Deus foi Dwight Moody (1837-1899) evangelista norte-americano. Ele fundou a Igreja Moody, o Instituto Bíblico Moody e a Moody Press.

Algo muito significativo nestes dois preciosos servos de Deus é que ambos, disseram a mesma frase, frase essa impactante e significativa:

“Se eu pudesse iniciar o meu ministério tudo de novo, iria me dedicar completamente à evangelização das crianças!”

O fundador da APEC, Jessé Overholtzer (1877-1955), se encontrava já com 60 anos quando começou tudo de novo em sua vida, dedicando-se à evangelização das crianças e hoje a APEC, atua em todos os continentes, em praticamente todas as nações.

E você?

Gilberto Celeti
Missionário da APEC