Reflexões

30/03/2021

CRIANÇAS INDÍGENAS PARA CRISTO

CRIANÇAS INDÍGENAS PARA CRISTO? O QUE É ISSO?

Jesus Cristo afirmou de maneira inequívoca: “Não é da vontade de vosso Pai Celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mateus 18:14). E note bem que esta palavra foi dirigida aos discípulos logo após Ele ter contado a parábola da ovelha perdida, cujo pastor bondoso e amoroso deixa as noventa e nove que estavam seguras no aprisco e sai à procura da “umazinha” que estava extraviada. Que ternura e cuidado para com a mais simples e humilde!

Jesus Cristo padeceu, foi morto e sepultado, e teve em seguida uma gloriosa ressurreição. Vale a pena lembrar que a suprema grandeza do poder de Deus, sim, a eficácia da força do Seu poder, foi exercida em Cristo, “ressuscitando-o dentre os mortos”! Que poder extraordinário! E, um pouco antes de Deus fazê-lo “sentar à sua direita nas regiões celestiais, acima de todo principado, potestade, poder, domínio” (Efésios 1:19-21), Deus fez com que Jesus permanecesse mais alguns dias aqui na Terra, para orientar os seus discípulos.

Uma das ocasiões mais tocantes, foi quando Jesus, restaurando a Pedro, que havia três vezes o negado vergonhosamente, lhe pergunta, também três vezes: “Tu me amas?”, ordenando após a resposta positiva de Pedro: “Apascenta os meus cordeiros!” “Pastoreia as minhas ovelhas!” “Apascenta as minhas ovelhas!

Foram também registradas as suas últimas palavras, antes de subir e sentar-se à direita do Pai Celeste: “Vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” (Atos 1:8)

O fato é, que neste tempo que antecede o retorno de Cristo, é tempo do seu povo ser testemunha dEle, até os confins da terra, pastoreando os cordeirinhos e as ovelhas que pertencem a ELE. Buscar as perdidas, nutrir as que já se encontram no aprisco e proteger a todas elas dos ataques do cruel inimigo.

HÁ INDIOZINHOS NO MEIO DA MATA QUE NUNCA OUVIRAM FALAR DE JESUS

A frase acima, é o início de um cântico muito usado pela APEC, no ministério com as crianças. Quem estará disposto a sair ao encontro das etnias indígenas, onde vivem milhares de cordeirinhos e ovelhas que estão perdidos e que o Pai celeste não quer que pereçam?

Isto exige desprendimento, dedicação, disposição e dupla coragem para sair à procura daqueles que se encontram nos lugares mais difíceis e que exigirão vencer os mais perigosos obstáculos e oposições.

Quando vamos completar a missão a nós confiada pelo Senhor Jesus: “Fazei discípulos de todas as nações?” (Mateus 28:19).

Precisamos orar com insistência e com inteligência (com a mente do Espírito) em favor das etnias indígenas, adultos, jovens e crianças. Há alguns anos um veterano missionário entre os povos indígenas afirmou: “Se eu pudesse voltar no tempo, eu faria tudo o que fiz até agora com toda a alegria, mas há algo que eu faria com maior empenho – focaria mais nas crianças!” Em todos os contextos as crianças nunca são prioridade, e não é diferente entre as tribos indígenas. Evangelizar e ensinar a Palavra de Deus às novas gerações, no contexto indígena brasileiro, com mais de 300 etnias é uma verdadeira batalha espiritual.

CRIANÇAS INDÍGENAS PARA CRISTO? COMO FAZER ISSO?

Precisamos envolver nossas igrejas e nossas crianças na intercessão em favor dos povos e das crianças indígenas.

Somos responsáveis diante do Senhor e devemos participar indo, orando, contribuindo e também envolvendo nossas crianças nesse desafio de alcançar aqueles que nunca ouviram sequer uma vez a respeito da salvação de Cristo.

“Por que alguns ouviram o Evangelho por tantas e tantas vezes, quando há tantos que nunca ouviram o Evangelho nem uma só vez”? (Oswald Smith)

Você já parou para pensar a respeito das crianças de sua Classe da Escola Dominical ou de seu Clube de Boas Novas, ou de seus próprios filhos: o que serão e farão amanhã, quando estiverem crescidos?

Precisamos passar a preciosa visão missionária às nossas crianças e adolescentes. Precisamos dedicar os nossos próprios filhos para esta tarefa tão extraordinária.

Spurgeon assim escreveu a seu filho:

”Eu não gostaria que, se você fosse designado por Deus para ser um missionário, morresse milionário. Não gostaria que, se você fosse apto para ser missionário, babasse de vontade de ser rei. Que são todos os reis, todos os nobres, todos os seus diademas juntos, comparados com a dignidade de ganhar almas para Cristo, comparados com a especial honra de edificar Cristo, não sobre os alicerces doutro homem, mas pregando o Evangelho de Cristo em regiões remotas”?

E o seu filho? Você já o entregou ao Senhor para que seja um missionário nas regiões remotas?

“Senhor, manda obreiros ao meio da mata, levando a palavra de luz; aos indiozinhos no meio da mata que não conhecem o amor de Jesus”.  Assim termina o cântico da canção muito usada pela APEC no ministério com as crianças.

Que obreiros queremos que o Senhor mande? Entregaremos nossos filhos e nossas crianças para esta missão? Estaremos nós mesmos dispostos a ir? Iremos orar e contribuir em favor daqueles que já se dispuseram?

Que nestes dias difíceis, quando o inimigo procura colocar obstáculos e fechar as portas para o Evangelho entre os povos indígenas no Brasil, tomemos a resolução de fazer a nossa parte, com todo empenho, para que todas as tribos, povos, línguas e nações conheçam a tão grande salvação que há em Cristo Jesus.

Gilberto Celeti
Missionário da APEC

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