Reflexões

30/03/2019

CONSTRUTORES DE MUROS – 1

O que acontecerá com a futura geração?

Uma leitura bem atenta do Salmo 78, e de maneira especial dos primeiros oito versículos, mostra a possibilidade de surgir dois tipos de geração:
• Uma geração que colocará em Deus a sua confiança e esperança, que não se esquecerá dos feitos de Deus e que observará os mandamentos do Senhor (verso 7).
• Uma geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não será fiel a Deus. (verso 8)

Para uma geração depositar sua confiança e esperança no Senhor, basta a obediência às ordens claras do Senhor e o empenho em levar as crianças ao conhecimento de Deus, do Seu poder e das maravilhas que Ele realiza – “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (versos 3 e 4).

Claro que a obra no coração de uma criança é feita pelo Espirito Santo de Deus, mas nada acontecerá, sem que cumpramos a nossa parte em “contar, sem encobrir nada” a respeito do Senhor. Lembra-se de Romanos 10:14? “Como crerão naquele de quem nada ouviram?”

Para uma geração se tornar rebelde, basta a negligência em transmitir aos pequeninos as grandezas de Deus, o Seu poder e as Suas obras maravilhosas. Sim, basta a desobediência às ordens claras do Senhor Deus que “estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos.” (verso 5).

Quando se observa a geração atual envolvida com drogas, álcool, sexo, violência, abuso, humanismo, consumismo, seitas falsas e com clara postura contrária a Deus, evidencia-se esta negligência e desobediência em relação à evangelização das crianças.

É sempre surpreendente constatar a inércia e o desinteresse em efetivamente conduzir as crianças ao evangelho de Cristo. A falta de visão do ministério com as crianças é uma das mais tristes realidades a se observar, em todas as épocas.

Quando se fala em evangelização, o que se imagina, geralmente, é aquela ação de buscar as vidas destruídas pelo pecado. É um trabalho tipo “pronto-socorro espiritual”, onde o sangue de Cristo é o remédio para curar e libertar. Louvado seja Deus por isto! Claro que este trabalho é precioso.

Agora, me responda:
– Porque não evangelizar os pequeninos, antes que eles caiam num estado de perdição tão triste como hoje se vê na juventude e na vida adulta?

À medida que as crianças crescem, aproximam-se de uma encruzilhada; de um lado o caminho que leva para um abismo de pecado e rebelião e do outro, para uma vida útil e de obediência ao Senhor.

Para que lado seguirá a sua criança?
Evangelizar as crianças, e ganha-las ainda pequeninas para Jesus Cristo, assemelha-se ao trabalho de construir um muro para evitar que suas vidas caiam no abismo de uma vida pecaminosa e inútil. Bendito seja Deus por despertar pessoas para tão nobre tarefa. A tarefa da construção de muro.

Será você um daqueles que vai construir o muro de proteção para que não surja uma nova geração rebelde?

Continua no próximo número.

Gilberto Celeti

Desenvolvido por REALL Comunicação